Não entendo onde está ---------. Por isso o escrito avulso, um pouco às avessas.
Não me recordo bem o tempo responsável pela retirada da caneta da gaveta.
Hum. Lembrei.
Será um tema composto por vários capítulos, subtemas ou dias ou vezes que eu tiver um desejo enorme, como agora, de escrever sobre isso.
Será para uma pessoa irrevelável a não ser que ela perceba e por vezes se considere, ou seja, real.
Me chegue como prosa ou resposta de novela, um diário ou vaga divagação.
Não!
É da realidade apenas inversão. Serei onírica, perversa pecadora.
Quem sou eu?
Um personagem feito aqueles do Imagem e Ação, ou seria criação?
Do mundo imaginativo da língua realidade.
Há um tempo, tempo que ele me perturba. Carne, eu acho.
Ele me invade duas vezes proibido.
E se proíbe o tempo inteiro só pra ver minha vontade.
Covarde.
Age apoiado na conversa indigesta, protestante, rebelde, controversa.
Versa a perversão e reza pela e para a métrica perfeita
Tara da guitarra elétrica
Erra porque desperta aquele falso literato
Ata 1
Me deserta e me descarta
Ata-me!
Desaba como carta
Zap!
Abre o jogo numa roda de conversa
Me dispersa...
Mania chata de achar que ninguém presta
E ainda atesta que contexto é passado
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Azul

O Cine Humberto Mauro recebe, entre 15 e 18 de dezembro, a IV Disseminação – Mostra de Cinema e Vídeo Experimentais. A curadoria da mostra selecionou 26 vídeos para exibição; dentre eles, dois estrangeiros – um da Alemanha e um da República Tcheca. Os temas dos trabalhos são variados e passam por diversas questões da contemporaneidade, como política, religião, literatura e sociologia. De acordo com Renato Almeida, um dos idealizadores do Disseminação, o objetivo principal do evento é a experimentação de artes que merecem ser disseminadas. Nos quatro dias, sempre às 19hs, o público vai poder conferir – gratuitamente – vídeos, performances e videoinstalações de uma geração de artistas que propõe novos métodos de linguagens em mídia digital.
Então, amanhã, dia 18/12, o curta-metragem "Azul", com direção de Juán Celín, será exibido às 19hs e eu participo como atriz. Todos convidados.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Víctor Pellegrini no Museu Abílio Barreto

Concerto com Víctor Pellegrini no Museu Histórico Abílio Barreto
Considerado um dos violonistas mais completos de sua geração, o argentino Victor Pellegrini apresentará o concerto “Rito de los Orishas”, em homenagem ao compositor Leo Brouwer, por seus 70 anos. O repertório reúne basicamente músicas dos séculos XX e XXI, destacando composições para solo de guitarra e de câmara de Leo Brouwer.
Pellegrini já participou de diversos festivais internacionais em todo o mundo, realizando concertos de grande sucesso nos Estados Unidos e nos principais países da América do Sul e da Europa.
O show, patrocinado pelo Instituto Cervantes, em parceria com o Museu, celebra os 15 anos da Associação dos Amigos do Museu Histórico Abílio Barreto.
Dia 14/12 - 20h
Local: Auditório do Museu (sujeito à lotação do espaço - 100 lugares).
Av. Prudente de Morais, nº 202 - Cidade Jardim
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
A casa remodela o homem. O homem remodela a casa."

Entre...
acontece nas dependências de uma casa antiga do bairro Floresta.
É um espetáculo de improvisação em que atores e músicos são convidados a habitar o espaço de formas diferentes a cada dia.
A peça, que tem como ponto de partida a temática da casa, é atravessada também por temas como a intimidade, a espera, a memória e a partida.
Assim, na vivência desse espaço,
busca-se partilhar com o público a percepção sobre o lar enquanto residência e local de afeto,
onde é possível pensar na relação entre os seres humanos
dentro desse espaço construído, ao longo dos tempos,
como um lugar social.
FICHA TÉCNICA:
Concepção: O grupo
Direção: O grupo
ELENCO:
Atores Improvisadores: Assis Benevenuto Marcos Coletta Renata Corrêa
Interventoras: Júlia Branco Poliana Tuchia
Músicos improvisadores:
Bruno Oliveira: contrabaixo
Francisco César: saxofone
Yuri Vellasco: percussão
ILUMINAÇÃO: Milena Pitombo
DIREÇÃO DE ARTE: Luísa Horta e Sulamita Cruz
PRODUÇÃO: Arethuza Iemini e Luísa Horta
COLABORAÇÃO DOS ARTÍSTAS: Lucas Duppin e Mazzilli
SERVIÇO:
Local: Rua Leonídia Leite Couto, 68 – Floresta
Data: 10, 11 e 12 de Dezembro
Horário: 20:00 hs
Telefone para contato: (31) 9706-3629 / 9901-2207
Número máximo de espectadores: 30 pessoas
Distribuição de senhas 20 min. antes do horário de início
Classificação livre
Teatro - 'Via Crucis do Corpo'

De 9 a 20 de dezembro a peça "Via Crucis do Corpo", espetáculo de formatura deste ano do Teatro Universitário da UFMG, faz temporada no Espaço Trama - Teatro Garagem (Rua Salinas, 642, Floresta). A peça convida o público para uma viagem ao universo da paixão, amor e sexo.
O espetáculo é baseado nos contos "Miss Algrave", "Praça Mauá" e "O Corpo", extraídos do livro "A via crucis do corpo" de Clarice Lispector.
O espetáculo se apoia no riso e no bom humor para estabelecer um diálogo com o público. Contudo, se tratando de Clarice, tanto no que diz respeito ao humor, quanto a sexualidade, não há lugar para o obvio e o vulgar. Os atores narram ao mesmo tempo que interpretam seu personagem, proporcionando assim uma relação extremamente dinâmica.
Ingressos serão retirados gratuitamente na bilheteria apenas por pessoas que fizerem o agendamento com antecedência.
Data: de 9 a 20 de dezembro de 2009
Horário: Quarta a domingo às 20h
Mais informações: (31) 3879-2475
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
Nada, nada, faremos algo!

O quê: "Anti-rave"
Quem: Oficina Multimédia e quem quiser
Onde:quarteirão fechado da Praça Sete, em BH.
Como: Seguindo as instruções do vídeo e treinando um pouquinho, você pode aprender o desenho e participar da performance.
Espalhe essa idéia!
Vídeo-convite para flashmob "Anti-rave":
http://www.youtube.com/watch?v=cKTLir5_f8c
Para ver arquivo com maior resolução, baixar o vídeo e saber mais sobre flashmob visite: acionais.blolgspot.com
Dúvidas: acionais@gmail.com
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Quintas de Leitura
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Concertos em Portugal

Susana Travassos e duo Saraiva-Murray homenageiam Heitor Villa Lobos
Nos dias 20 e 21 de novembro, a cantora portuguesa Susana Travassos se apresenta ao lado do duo de violões “Saraiva-Murray”, em dois concertos especiais em homenagem ao quinquagésimo aniversário de um dos maiores compositores do mundo; Heitor Villa Lobos.
O projecto tem como conceitos principais o intercâmbio cultural, a miscigenação artística e a fusão entre universos distintos e ao mesmo tempo tão próximos como acontece com Brasil e Portugal.
No concerto, a junção do erudito e o popular, através de uma linguagem própria composta para violão, resgata, revela e redescobre, através da tradição portuguesa incorporada na voz da cantora algarvia, aspectos importantes relativos à descendência e origem da obra de Heitor Villa Lobos.
Neste programa, o duo intercala composições do mestre Heitor Villa Lobos com composições do jovem e premiado compositor brasileiro Chico Saraiva.
O concerto do dia 20 acontece as 23hs, no Café Concerto do Teatro Tempo, em Portimão e tem entrada livre.
O concerto do dia 21 acontece as 21:30hs, no Salão do Clube de Tavira, em Tavira com entrada livre.
Produção minha.
Apareçam.
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terça-feira, 10 de novembro de 2009
Grupo de estudo e criação poético-literária
Ministrante e coordenadora: Brisa Marques
Oficina:
O workshop acontecerá nos dias 15, 15 e 17 de novembro e terá como principais temas abordados:
• O som, a palavra e seus sentidos
• Dicionário x Inspiração
• A internet e o excesso de informações
• Performance poética
• O poema contraventor
• O poema sensitivo
O resultado do workshop será apresentado pelos poetas inscritos, através de performances poéticas e musicais no Tejo Bar.
Carga Horária: 150 minutos / 3 dias
Horário: 22hs
Investimento: 10 euros
Forma de pagamento: Dinheiro
Inscrições:
Falar com Susana ou Brisa: 911034469
www.brisamarques.blogspot.com
www.myspace.com/brisamarques
Bibliografia:
- COELHO NETO, J. Teixeira. Semiótica, informação e comunicação. São Paulo. Ed. Perspectiva, 2001.
- JOURDAIN, Robert. Musica, Cérebro e Êxtase. Como a música captura nossa imaginação. Tradução Sonia Coutinho. Ed. Objetiva LTDA. R.J. 1998.
- SERRA, Paulo. Artigo: Peirce e o signo como abdução. Universidade da beira interior. 1996. Disponível em: http://ubista.ubi.pt/~comum/jpserra_peirce.html Acesso em 16 abr. 2006.
- WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. Uma outra história das músicas. 2ª edição. São Paulo. Companhia das Letras.1989.
- TRAGTENBERG, Livio. Música em cena: dramaturgia sonora. São Paulo. Ed. Perspectiva, 1999.
- Livros de poesia.
- Outros ainda a serem definidos
Oficina:
O workshop acontecerá nos dias 15, 15 e 17 de novembro e terá como principais temas abordados:
• O som, a palavra e seus sentidos
• Dicionário x Inspiração
• A internet e o excesso de informações
• Performance poética
• O poema contraventor
• O poema sensitivo
O resultado do workshop será apresentado pelos poetas inscritos, através de performances poéticas e musicais no Tejo Bar.
Carga Horária: 150 minutos / 3 dias
Horário: 22hs
Investimento: 10 euros
Forma de pagamento: Dinheiro
Inscrições:
Falar com Susana ou Brisa: 911034469
www.brisamarques.blogspot.com
www.myspace.com/brisamarques
Bibliografia:
- COELHO NETO, J. Teixeira. Semiótica, informação e comunicação. São Paulo. Ed. Perspectiva, 2001.
- JOURDAIN, Robert. Musica, Cérebro e Êxtase. Como a música captura nossa imaginação. Tradução Sonia Coutinho. Ed. Objetiva LTDA. R.J. 1998.
- SERRA, Paulo. Artigo: Peirce e o signo como abdução. Universidade da beira interior. 1996. Disponível em: http://ubista.ubi.pt/~comum/jpserra_peirce.html Acesso em 16 abr. 2006.
- WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. Uma outra história das músicas. 2ª edição. São Paulo. Companhia das Letras.1989.
- TRAGTENBERG, Livio. Música em cena: dramaturgia sonora. São Paulo. Ed. Perspectiva, 1999.
- Livros de poesia.
- Outros ainda a serem definidos
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Entre as veias de fato, meu livro lançado em Portugal

Neste sábado, dia 7 de novembro, a poeta mineira Brisa Marques lança Entre as veias de fato, seu primeiro livro de poemas, no Plano B, na cidade do Porto, em Portugal. A obra reúne poemas de um importante momento da vida da autora em que, como ela própria aponta, as sensações e os sentidos são tidos como primeiro e principal estímulo à escrita.
Um jorro de poesia à flor da pele.
O lançamento contará com performances poéticas e teatrais, junto a outros escritores. A primeira edição da obra terá uma tiragem de 300 exemplares e poderá ser adquirida pelos sites www.corposeditora.com e www.worldartfriends.com ou em livrarias portuguesas.
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poemas
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Susana Travassos no conservatório da UFMG
Em setembro deste ano, minha amiga Susana Travassos apresentou o concerto "Janela Lusa", ao lado de Luis Felipe Gama. No vídeo abaixo, ela canta Bandeira, meu avozinho; parceria minha, com Vitor Santana e Flávio Henrique.
Susana Travassos from PRIMATAfilmes on Vimeo.
segunda-feira, 18 de maio de 2009

Por e para a loucura, se joga.
Na brincadeira,a realidade na rua.
Do gozo à favela, na quietude do abrigo burguês.
Por e para a loucura, se come.
Na carne, o sabor da contravenção.
Dos pés à cabeça, na poesia da negação, a ignorância.
Por e para a loucura, se vive.
Na pele, as marcas da história,
da guerra, dos gritos, dos mitos.
Para a loucura, basta ser...
A dor do espancado.
O amor dos mal amados.
Os traços do tempo.
O primeiro nome dos analfabetos.
O nojo dos estuprados.
O sujo dos mal lavados.
A fome da "vaziês".
A arma dos assassinos.
A boca dos oprimidos.
A consciência da razão.
A fúria dos angustiados.
A angústia da corrupção.
Para a loucura, basta ser...
O erro dos perfeitos.
A traição do próprio desejo.
A culpa dos sensatos.
O que se entrega de olhos fechados.
A doença que contamina.
O outro ser, sem você.
Para a loucura basta ser...
Os olhos, o cheiro, a boca.
O som que não se contém.
A entrada e a saída.
A permanência de não se permanecer.
Parafrasear antangonicamente a Loucura é como alcançar o seu bastante ser.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Fim

Circula a vida em sua forma mais poeira.
Sua forma de partículas, de matéria.
A vida que se transforma.
A forma da morte que, de repente, faz parar.
A circulação.
Uma dor intensa, aguda. Uma força bruta que transforma em água a cólera.
O câncer da sociedade que angaria novos e velhos adeptos.
A louca e intensa amargura dos que, novos, se fazem sentir.
Dos que, novos, projetam um futuro e vislumbram a continuação do hoje.
A doce inocência de se crer na velhice amarga que já não vale a pena ver.
São veias a prole que fica.
A bela face, a fumaça, a obra acabada que soa alto aos ouvidos, a hérnia, a nota,
a vida.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Escriatura

Recomeço a escrita, a partir do corpo, das pautas da pele, dos sentidos. O instinto é meu guia e todas as alusões são consequência da relação do corpo com a natureza, a representação exterior e com a alma, o sentimento interino.Aos poucos, e lentamente, acontece o reconhecimento das coisas, do outro, das palavras e seus significados que, agora, parecem ter um peso maior na construção dos argumentos, na organização do pensamento.
A vida observada em terceira pessoa, por detrás da quarta parede, é convidativa e sedutora, mas já não posso gozá-la como antes. É um gozo diferente, epitelial, contido que economiza energia para todos os outros; é a negra iluminação arquitetada a cada dia, aprendida, reaprendida. É o silêncio em resposta às necessidades alheias (que incomodam), é a aceitação do ser como indivíduo único imperfeito que se relaciona com o meio do qual faz parte, de forma intensa e destemida.
Me entrego à vida, como à morte. A vida é a morte. Dessa maneira, começam a surgir os esboços poéticos abstratos; palavras soltas, amplas de significados, curtas, compridas, às vezes ultra genéricas, às vezes não. No entanto, uma palavra, a partir do momento em que o "r" mais forte - desses que bem caracterizam o infinitivo - se deixa visto, é impossível não sucumbir à continuação da frase, do parágrafo, do verso, da fala, do texto...
Tudo mais explícito nos parâmetros da concreta compreensão - que nenhuma ligação tem com qualquer juízo de valor. Não há limiar entre o verdadeiro e o falso, o certo e o errado. Apenas um impulso, uma improvisação cada vez mais consciente do que a vida oferece. Nada mais é que a expressão do pensamento (não em sua plenitude; a escrita não é capaz de acompanhar a velocidade do pensar subjetivo. A escrita é linear, o pensamento dilui-se em múltiplas variações, as quais a tradução motora é incapaz de acompanhar).
Fato é que, intuitivamente ou não, acontece uma seleção natural (que, neste caso, não faz referência a Darwin)pela qual optamos por utilizar este ou aquele termo. Somos nós os determinadores de nossa expressão e fazemos isso pensando, sempre, no olhar do outro. Do outro que lê. Mesmo que este outro sejamos nós mesmos.
Assim é a vida; um compilado de textos, um mar de signos, o pensamento traduzido em atos, sempre inacabados.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Mamãe, eu não queria servir o Exército.

Nem sempre a escrita nasce do ímpeto. Muitas vezes vem do ócio, da necessidade de se fazer algo. Preciso fazer algo.
Não suporto, não tolero mais esse sedentarismo capitalista. E olha que já me tornei uma.Sedentária capitalista que não consegue viver sem o pouco dinheiro que me garante .
Ah, desgraça que fere e aniquila quando estamos maravilhosamente realizados.
- Padaria Prime Brisa Boa Tarde! Vai tomar no cú do cú do telefone!
Que inutilidade ficar apreciando os milhõezinhos dos chamados ban ban bans 8&%^$!
A cozinha é muito mais interessante, o banheiro então... Os papos são calientes. Riso falso que me estressa. E o pior é que quem não desconfia que está no lugar errado sou eu. Eu que acordo de ressaca todo dia (até quando não bebo), com cara de cú (é, de cú), não penteio o cabelo, nem sempre tomo banho, ponho qualquer roupa daquela mini coleção de figurinos que comprei pra trabalhar e passo umas cores na cara (5 segundos), que são as verdadeiras causadoras da alergia que insiste em atacar os meus olhos todos os dias.
Outro dia, minha mãe disse que sonhava outro sonho pra mim: queria que a filha se cuidasse, se arrumasse, fosse, no mínimo, "aciadinha". Nem sempre nossos sonhos se realizam e talvez seja por isso que eu esteja tão infeliz nesse lugar que só me é útil porque acaba me rendendo algumas horas que, às vezes, resultam numa produção meso-criativa.
Padaria Prime Brisa Boa Tarde! Cú!!!
Amanhã vou ao psicanalista e vou falar isso pra ele.
Eu preciso respirar.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Poesia perdida

Que saudade da poesia
Do tom singelo, sem pretensão
Daquela rima descombinada
Da impensável compreensão
Ah! O som que já não se afasta
Da escrita que se lê
Desejo interminável de...
A inspiração brotada na pele
No rastro sutil
A beleza da poesia enconde-se em seu mistério. No não dito. No não exposto. Naquela fala ou palavra que suscita a dúvida de seu real significado e destinatário.
Que saudade da poesia
Já perdida no jeito de se fazer
Que mistura a prosa
E, suja, ainda insiste em dizer.
Ai... poesia que na vida não deixa de ser.
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