segunda-feira, 27 de abril de 2009

Poesia perdida


Que saudade da poesia
Do tom singelo, sem pretensão
Daquela rima descombinada
Da impensável compreensão

Ah! O som que já não se afasta
Da escrita que se lê
Desejo interminável de...

A inspiração brotada na pele
No rastro sutil

A beleza da poesia enconde-se em seu mistério. No não dito. No não exposto. Naquela fala ou palavra que suscita a dúvida de seu real significado e destinatário.

Que saudade da poesia
Já perdida no jeito de se fazer
Que mistura a prosa
E, suja, ainda insiste em dizer.

Ai... poesia que na vida não deixa de ser.

3 comentários:

Livia De Marco disse...

Ai que saudade da Brisa

Brisa Marques disse...

Tb tenho de vc...

Nilmar Barcelos disse...

Ai ai aiiii... trem gostoso!