quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Education


Agora a conversa começa a ficar séria.
Vou aprender a escrever. Por que não?!
É um que me dá um tapa na cara no carnaval.
Outro que mendiga alegria com a boca seca de dentes.
E você, filho da pauta, que pensa apartar todos os sentimentos, inclusive a dor dos fracos e oprimidos. Opressor de uma figa!
Não toca merda nenhuma.
Vai pro caralho com toda sua penca de palavrões e certezas.
Estou cansada de esconder as minhas dores e fazer falsas cerimônias.
Cansada de ouvir seus berros.
Você parece com um filho da puta que eu conheço.
E aliás filho da puta pra mim é elogio.
Porque quem disse que a puta não vale?
A puta vale! E muito!
Talvez seja mesmo muito interessante escrever nas entrelinhas.
Mas cansei. E quer saber? Sou neta da puta! (Não me levem a mal, isso não é nenhum xingamento literal à minha vó)
Hoje estou cansada como já estive outros dias.
Não quero revisar nada.
Não quero escrever nada que já esteja previsto.
Nem quero fazer disso aqui uma mera vitrine para a apreciação literária.
Bela (ou maldita) a hora que comecei a me desnudar nesse prostíbulo virtual.
Não. Eu não quero parecer revoltadinha!
Tadinha!
Tadinha de mim, dela e de quem sofre na alma.
A pele é mais superficial. Superficial mesmo que o fim ou início do umbigo.
Porque quando cortam. Cortam é bem perto mesmo.
E cada um fica de um jeito. Um mais esticado, outro mais redondo.
Chega de fisgadas. Eu até entendo que tudo é muito lindo e que também não tenho mais dezessete anos já fazem quase 8. Mas puta merda. Ainda me vem dizer que não tenho educação. We don’t need more education!!!
Espero não morrer no exílio de qualquer uma dessas clínicas psiquiátricas ou amarrada na minha própria cama!