quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Embriaga(o)-me


Espasmos sinestésicos,
em mim, permanentes.
Transfiguração inter-helênica,
eu, coberto de pele dormente.
A jorrar giros neologísticos,
cópias velhas de Platão.
Acelerada a mente,
um gênio traço.
Respiro lento a longa dopamina,
ouço o estalo da forma,
vejo em escura sincronia,
toco entre um toque salivar.
Eu, bêbado de sentidos.

6 comentários:

Anônimo disse...

lembrei de algo do Rimbaud... sei lá
ele tem um barco ébrio
'Imerso no furor do marulho oceânico,
No inverno, eu, surdo como um cérebro infantil,'
pensei também
'Sentado na sargeta, só, eu a ouvia
Nessa noite de setembro em que sentia
O odor das rosas, que vinho vigoroso'
da boemia dele.

dever ser algo, pq nem é setembro.

Superviva! disse...

pode deixar então...aguarde.

Nilmar Barcelos disse...

Bêbada sem cerveja, né? Sei... rs
Saudade, ow, que merda. E ocê nem pra me ver aquele dia, oreia! Lindo textim, pra variar, né poetisa? Nos falamos... Bjoooo gostoso

Superviva! disse...

como faço pra te mandar a música? tá feita. e-mail?

Tales Bedeschi disse...

Brisona, como vai? Intensa e habilidosa nas palavras, você. E que bom a poesia!
Me manda seu e-mail aí, preu te propagandear um Curso Livre? O meu é talesartes@yahoo.com.br. Bêjo!

samambaias nas mãos disse...

embriaga-me