quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Passando Portas



Amores e arestas. Foram essas as palavras que abriram a resenha, o artigo, a matéria, o poema. Essas as que abriram o show. As palavras, soltas de qualquer coerência maior, foram acompanhadas de um pensamento tão sensitivo que acabou incapaz de dizer algo estruturalmente interpretável. Vou escrevê-las assim, a cópia do momento espontâneo e instintivo em que elas nasceram. Depois, quem sabe, organizo algumas idéias e finalizo uma formalidade textual...

Amores, arestas
Fuso horário
Mar e dores guardadas no bolso da calça que está no armário
Santo Antônio
Festa
Declaração apaixonada
Madrugada
Telemóveis
Carta-convite
Amigos
Festas
As línguas se misturam e significam o inexplicável português
Verdades
Coragem
Colegas
Bairro alto
Estou cá, desperta a escutar a beleza da verdade
Uma música precisou ser cantada
A cidade
Impossível esquecer o sítio
Entrega
Eco no ar
Vai BH!
Praia da Estação
Prefeitura
Modernidade

(Política do Café com Leite num Belo Horizonte em Construção – Brisa Marques)

“ E em minhas águas me canso
Rio manso que não quer jorrar
Vai cascata, vai borrão
Vai modernizar
Quero novo sem ferida
O céu sem medida
O café controlado e o leite adoçado”

Profundo e Leve
Passam portas palavras
Poesia rima com melodia
Independente
Trabalho
Silêncio
O papa, o cão e a Alfama ecoaram a salvação
A festa was happy

2 comentários:

Pedro Borges disse...

uuuuuffffff (silêncio)

Penélope disse...

Conhecendo e ficando neste espaço. Gostei! Um grande abraço...